Tuesday, February 21, 2012

Mens sana in corpore sano (dia 4)

Hoje a minha manhã foi extraordinária. Tomamos café da manhã sem pressa, estamos na semana de férias de outono e meu marido tirou a manhã de folga. Depois do café da manhã resolvi estrear minhas roupas de inverno para corrida, para ver se valem mesmo a pena. Além disso, decidi testar o meu Polar com o GPS novo que ganhei. Estava 0 graus Celsius, sensação térmica de -1 grau Celsius. Resolvi ir para a terapia, que é aqui pertinho e depois da terapia, correr.

Sim, voltei a fazer terapia, que coisa MA-RA-VI-LHO-SA é a psicoterapia. Faz-me um bem enorme, e olha que a sessão de hoje foi pesada. Voltou lá nos idos dos anos 1989 a 1992 e tudo o que aconteceu naquela época extremamente difícil da minha vida. Mas, agora que minha terapeuta entendeu de onde vim, traçamos o plano para onde vou, que, modéstia a parte, está fantástico. Aliás, esse é o motivo do dia 4 no título desse post. O que ele significa? Ah, isso não vou contar, um pouquinho de mistério também é bom.

Saí da minha sessão renovada e fui correr no parque que tem aqui ao lado. Tem um lago imenso, cheio de patos, cisnes, marrecos e todo tipo de ave. A paisagem de inverno é belíssima, com algumas árvores ainda sem folhas, alguns pinheiros reinando soberbos no frio e o sol refletindo nas águas do lago. Belo. É realmente maravilhoso estar viva e poder ver tanta beleza e sentir tanta paz.
Voltando às roupitchas, a primeira camada (layer zero) é algo realmente fantástico, mantém o calor do corpo ao mesmo tempo em que te mantém sequinha durante a corrida. A segunda camada (layer 1) também não fez feio e me manteve quentinha. A blusa chamada segunda camada tem uma manga um pouco mais longa e um local para colocar o polegar, se a temperatura está em torno de zero não é necessário usar luva. Eu não senti necessidade, e olha que sou sensível ao frio. A terceira camada (a jaqueta mais rosa impossível) também agradou. É finíssima, esquenta, fecha direitinho no pescoço impedindo a entrada do ar gelado e te deixa razoavelmente visível para os motoristas. ADOREI meus presentes.

Completei todas as tarefas do meu programa misterioso até o dia 3, a terceira tarefa eu pretendo realizar por dois dias antes de passar para a quarta tarefa. E depois de cuidar da minha mente e do meu corpo, voltei para casa. Brinquei até cansar com meus filhotes e fiz filminhos, tirei fotinhos e fui passear com eles de carrinho (todos devidamente encapotados, claro). Meu filhote mais velho parou no sorvete gigante da cafeteria perto do Jumbo e insistiu em tomar um pedaço. Já contei que hoje ele saiu com outra pérola? A mais nova ambiguidade do momento: difácil. Algo difácil é difícil ou é fácil? Difácil veio somar às outra produções de sua mente infantil e criativa: babaju, salambe, caroção (coração)...

Para fechar com chave de ouro, um jantar em família com salmão, baked potatoes e saladinha. Parafraseando Lobão, vida boa vida, vida breve, já que eu não posso te levar, quero que você me leve...

E assim termina mais um dia na vida de Canalhona Cascavel, seu maridex e seus filhotinhos de cobra. Se você leu até aqui e é meu amigo, fique feliz comigo. Se é meu inimigo, fique triste sozinho (a).

2 comments:

Angela said...

Li e fiquei feliz contigo!!! Adorei Tati!

Tati said...

Obrigada! Vai ter mais! Estou trabalhando em um que é um diário, mas nas horas de folga atualizo aqui.