De volta aos versos

Essa é uma poesia de mim para mim mesma. Uma homenagem aos meus versos perdidos que escrevi na juventude e que se perderam como folhas de papel de um caderno velho deixado ao relento. Bem dito (e mal dito) vento.

Ah, sim, e gostaria de pedir a gentileza de sempre citarem a fonte (Tatiana Furquim) caso queiram reproduzir qualquer parte desse blog (o que me deixará, certamente, lisonjeada). 

Versos perdidos

Não foi o lápis, tampouco a borracha ou a falta de papel

Não foi também a rima, sua falta, sua letra decodificada

Foi fogo, foi verso perverso, foi inimaginável vadiagem

Desídia, desmazelo?

Ou teria sido apenas falta de fé, falta de zelo?

Ausência de orientação, falta de estrutura

Abandono persistente, abandono áspero

E eu, imatura.

Tatiana Furquim